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Como Minerar Bitcoin no Brasil em 2025: Guia Completo

Por luciana

Última atualização: fev 12, 2025

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Criptomoedas são uma classe de ativos de alto risco. Este artigo tem fins informativos e não constitui uma recomendação de investimento. Você pode perder todo o seu capital. Por meio de nossos links de afiliados, o 99Bitcoins pode receber comissões por visitas a corretoras recomendadas, sem nenhum custo adicional para você. Todas as nossas recomendações seguem um processo de revisão minucioso.
Como Minerar Bitcoin no Brasil
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A mineração de Bitcoin se tornou um dos processos mais complexos e competitivos do setor de criptomoedas. Dos primeiros dias, quando ainda se minerava com um simples computador doméstico, até os enormes data centers que dominam a rede atualmente, a atividade passou por uma evolução significativa. Hoje, minerar Bitcoin garante a segurança e o funcionamento da blockchain, mas é principalmente um modelo de negócio.

No Brasil, os custos de energia são elevados e a tributação sobre equipamentos importados impacta diretamente os mineradores. Então, muitos investidores se perguntam se a mineração ainda vale a pena. Afinal, com a evolução dos equipamentos e desafios da rede, quais são as reais oportunidades para quem deseja ingressar nesse setor?

A seguir, tratamos de tudo o que precisa saber sobre como minerar Bitcoin no Brasil em 2025. Desde a escolha do equipamento até as estratégias para maximizar a rentabilidade. Além disso, exploramos alternativas à mineração tradicional, por exemplo, staking e mineração na nuvem, caso queira diversificar investimentos em criptomoedas sem precisar de infraestrutura própria.

O Que É Mineração de Bitcoin e Como Funciona?

A mineração de Bitcoin é, em suma, o processo de criar Bitcoins e envolve a emissão de novas moedas, garantindo a validação e registro das transações de forma confiável. Assim, é fundamental para a segurança do sistema e funcionamento da rede blockchain, pois evita fraudes e ataques cibernéticos.

Ok, mas do que se trata, exatamente, essa rede blockchain do Bitcoin? De modo geral, funciona como um grande livro contábil digital, onde todas as transações ficam registradas de forma imutável. Cada operação dessa precisa de validação antes de sua adição a esse banco de dados descentralizado.

A princípio, quem agrupa as transações recentes em blocos são os mineradores que, em seguida, as submete a um processo matemático de verificação. Tudo se dá pelo sistema Proof of Work (PoW), algoritmo baseado em blockchain que protege o Bitcoin e boa parte das criptomoedas. Esse mecanismo exige que computadores resolvam problemas criptográficos mais complexos.

Como uma moeda de Proof of Work, o Bitcoin depende de poder computacional, o hashrate, para confirmar suas transações. Então, o primeiro minerador a encontrar a solução correta tem a permissão de adicionar um novo bloco à blockchain. Com isso, assegura a segurança e confiabilidade da rede.

A mineração de Bitcoin é inegavelmente um processo competitivo, pois os mineradores disputam a resolução do algoritmo matemático de segurança antes dos demais participantes da rede. Logo, aquele que resolve esse cálculo primeiro recebe uma recompensa pelo trabalho chamada block reward.

Atualmente, essa recompensa é de 6,25 BTC por bloco minerado, mas esse valor sofre redução periódica a cada quatro anos no evento conhecido como halving.

Porém, além da recompensa em novos Bitcoins, os mineradores também recebem taxas de transação pagas pelos usuários que enviam BTCs na rede. Essas taxas variam de acordo com a demanda e congestionamento da blockchain.

A Importância da Descentralização ao Minerar Bitcoin

Vale ressaltar que minerar Bitcoin é um dos principais pilares da descentralização da rede. Ao contrário dos sistemas financeiros tradicionais, que dependem de bancos centrais ou intermediários, o Bitcoin funciona de maneira distribuída.

Em outras palavras, qualquer pessoa ou empresa pode participar da mineração, de tal forma que nenhuma entidade tem controle absoluto sobre as transações. É isso que torna o Bitcoin resistente a censura e ataques governamentais.

Assim, caso um país tente proibir a mineração, outras regiões do mundo continuam validando transações, impedindo a interrupção da rede.

Em resumo, a mineração de Bitcoin, um processo necessário para manter e expandir a rede do Bitcoin, evoluiu muito desde sua criação. Logo, transformou-se em um setor altamente competitivo e profissionalizado.   

Como Minerar Bitcoin: Como Funciona?

Como Funciona a Mineração de Bitcoin

A mineração de Bitcoin atualiza o blockchain ao resolver problemas matemáticos que o sistema cria. Esse processo funciona por tentativa e erro, e quem possui equipamentos mais potentes tem maior probabilidade de encontrar a solução correta. Por fim, o minerador que atinge esse objetivo registra um novo bloco na blockchain e recebe recompensas.

O Papel dos Mineradores na Rede

Os mineradores mantêm a segurança e a descentralização da rede. Sendo assim, ao processar transações, garantem que ninguém possa gastar o mesmo Bitcoin duas vezes. Sem essa atividade, a blockchain não funcionaria corretamente.

Como as Transações são Validadas?

Cada transação precisa de confirmações antes de seu registro. Então, em primero lugar, os mineradores verificam se a transação é válida e se o remetente possui saldo suficiente. Por fim, quando um minerador resolve um bloco, as transações dentro dele são confirmadas e registradas na blockchain.

Como os Mineradores Recebem Bitcoin como Recompensa?

Os mineradores são remunerados pelo trabalho de validação das transações. Essa pessoas, como já pontuamo,s, recebem novas moedas que o protocolo gera, além das taxas que os usuários pagam. De modo geral, essa recompensa incentiva a manutenção da rede e ajusta o ritmo de emissão de novos Bitcoins.

O Que são os Blocos e a Blockchain?

A blockchain é, em resumo, uma cadeia de blocos conectados que armazenam todas as transações de Bitcoin. Cada bloco contém um conjunto de transações validadas e um código único que o liga ao bloco anterior, o que garante a integridade e segurança da rede.

O Que é Dificuldade de Mineração?

A dificuldade de minerar Bitcoin determina o esforço computacional necessário para resolver o problema criptográfico que permite a inclusão de um novo bloco na blockchain. Esse mecanismo impede que mineradores validem blocos em um ritmo excessivamente rápido, de forma que a emissão de novos Bitcoins siga a programação do protocolo. 

Sem essa dificuldade ajustável, mineradores com maior poder computacional poderiam monopolizar a rede, algo que inevitalmente comprometeria a segurança e a descentralização.

No entanto, a mineração de Bitcoin não se resume apenas à criação de novos blocos. Pelo contrário, os mineradores verificam transações e impedem fraudes, por exemplo, o gasto duplo. Isso ocorre quando um usuário tenta gastar a mesma moeda duas vezes.

Esse sistema tem a autoria de Satoshi Nakamoto para manter a rede segura e funcional sem a necessidade de uma autoridade central.

Impacto da Dificuldade de Minerar Bitcoin na Rentabilidade

A dificuldade de mineração inegavelmente afeta os custos e a viabilidade econômica da atividade. À medida que a dificuldade aumenta, mineradores precisam investir mais em equipamentos poderosos, como ASICs. Além disso, arcar com altos custos de eletricidade para competir com outros mineradores.

Então, se a dificuldade ficar muito alta e os custos superarem os ganhos, mineradores menos eficientes podem sair do mercado. Esse processo reduz o poder computacional total da rede. 

Com isso, o protocolo ajusta automaticamente a dificuldade em minerar Bitcoins para torná-la novamente acessível. Esse equilíbrio permite que a mineração continue rentável para aqueles que têm infraestrutura otimizada.

Como a Dificuldade Afeta o Tempo de Mineração?

Inicialmente, o código do Bitcoin estipula a mineração de um bloco a cada 10 minutos, em média. No entanto, mineradores podem encontrar blocos em menos tempo se houver um aumento no poder computacional da rede.

Mas, para evitar que a taxa de emissão de novos Bitcoins acelere, ajusta-se a dificuldade, o que consequentemente aumenta o esforço necessário para resolver os cálculos criptográficos.

Esse processo também impede que Bitcoins sejam minerados mais rapidamente do que o modelo econômico do protocolo prevê. Se a dificuldade não fosse ajustada, todos os Bitcoins poderiam ser extraídos em pouco tempo, comprometendo o suprimento limitado da criptomoeda.

Relação entre Dificuldade em Minerar  e o Preço do Bitcoin

A variação no preço do Bitcoin influencia diretamente a dificuldade de mineração. Quando o preço do BTC sobe, mais mineradores entram na rede em busca de lucro, aumentando a dificuldade. Quando o preço cai, parte dos mineradores interrompe suas atividades, reduzindo o poder de hash total e diminuindo a dificuldade.

Esse mecanismo cria um ciclo de adaptação: se a mineração se torna mais lucrativa, mais mineradores competem e elevam a dificuldade. Quando a lucratividade diminui, menos mineradores participam, reduzindo a dificuldade e equilibrando o tempo de mineração dos blocos.

A dificuldade de mineração é um dos principais fatores que regulam a rede do Bitcoin. Sem esse ajuste, a mineração seria desigual e concentrada nas mãos de poucos mineradores, comprometendo a segurança e a descentralização da criptomoeda.

Equipamentos Para Minerar Bitcoin

A mineração de Bitcoin exige equipamentos especializados capazes de resolver cálculos matemáticos complexos com alta eficiência energética. Inicialmente, era possível minerar Bitcoin utilizando CPUs comuns, mas com o aumento da dificuldade, GPUs se tornaram mais eficientes. Hoje, a mineração é dominada pelos ASICs, equipamentos projetados exclusivamente para essa atividade.

ASICs (Application-Specific Integrated Circuits)

Os ASICs são circuitos integrados desenvolvidos especificamente para mineração de Bitcoin. Esses equipamentos oferecem o melhor desempenho, pois foram projetados para resolver cálculos do algoritmo SHA-256 com máxima eficiência. Ao contrário de CPUs e GPUs, que possuem múltiplas funções, os ASICs focam exclusivamente na mineração, o que os torna mais rápidos e energeticamente eficientes.

Empresas como Bitmain lideram o setor, produzindo modelos como Antminer, que oferece alta taxa de hash e menor consumo de energia em comparação com outras alternativas. No entanto, o custo elevado desses equipamentos e a necessidade de infraestrutura adequada para resfriamento e eletricidade acessível são desafios para novos mineradores.

GPUs (Graphics Processing Units) e CPUs

GPUs foram a principal alternativa para mineração após o declínio das CPUs. Placas gráficas de alto desempenho, como as da Nvidia e AMD, foram amplamente utilizadas para mineração antes do advento dos ASICs. No entanto, devido ao aumento da dificuldade da mineração de Bitcoin, GPUs se tornaram mais viáveis para outras criptomoedas que utilizam algoritmos de consenso diferentes.

As CPUs, que eram utilizadas nos primeiros anos do Bitcoin, tornaram-se inviáveis devido ao seu baixo poder computacional e alto consumo energético. Atualmente, apenas moedas com baixa complexidade de mineração podem ser extraídas utilizando CPUs.

Comparação entre ASIC, GPU e CPU para Mineração

Tipo de equipamento Eficiência energética Velocidade de mineração Custo
ASIC Alta Muito Alta Alto
GPU Média Média Médio
CPU Baixa Baixa Baixo

ASICs são a escolha ideal para minerar Bitcoin, pois oferecem a melhor relação entre desempenho e consumo de energia. GPUs ainda são usadas para mineração de outras criptomoedas, enquanto CPUs não são mais uma opção viável para essa atividade.

Infraestrutura Necessária para Mineração

Além do equipamento, mineradores precisam de uma infraestrutura robusta. O consumo de energia dos ASICs é elevado, exigindo fontes de eletricidade confiáveis e de baixo custo. O resfriamento adequado também é essencial para evitar superaquecimento e maximizar a vida útil dos equipamentos. Muitos mineradores operam em locais com eletricidade barata e climas frios para reduzir custos operacionais.

A escolha do equipamento e da infraestrutura impacta diretamente a rentabilidade da mineração. Para aqueles que desejam ingressar nesse mercado, avaliar os custos iniciais e os gastos operacionais é fundamental para garantir uma operação lucrativa.

Como Escolher um Minerador de Bitcoin?

Escolher um minerador adequado envolve avaliar o “hash rate”, a eficiência energética e o custo-benefício do equipamento. O hashrate define a capacidade de processamento do minerador e influencia diretamente as chances de resolver um bloco e obter recompensas. Equipamentos mais eficientes consomem menos eletricidade para produzir a mesma quantidade de Bitcoin.

O hashrate é a métrica que mede a velocidade com que um minerador resolve problemas criptográficos. Quanto maior o hashrate, maior a capacidade de processamento do equipamento. No entanto, um hashrate elevado também pode aumentar o consumo energético, tornando essencial equilibrar potência e eficiência.

Modelos como o Antminer S19 XP e Whatsminer M50 são amplamente utilizados devido à sua eficiência energética e alto hashrate. O custo desses equipamentos pode variar de R$ 14.000 a R$ 30.000, sem contar impostos e custos de importação no Brasil.

Como Minerar Bitcoin no Brasil?

Como Minerar Bitcoin no Brasil

Mineração Solo vs. Mineração em Pool

A mineração solo consiste em um minerador individual competindo para resolver um bloco e receber toda a recompensa. Embora essa abordagem ofereça total controle sobre os ganhos, a chance de encontrar um bloco sozinho é extremamente baixa, especialmente para mineradores com menor poder computacional. Além disso, a volatilidade da recompensa torna difícil prever a rentabilidade.

Já a mineração em pool é uma alternativa mais viável para a maioria dos mineradores. Nessa modalidade, vários mineradores combinam seu poder computacional para aumentar as chances de encontrar blocos mais rapidamente. Esse modelo reduz a incerteza da mineração solo e permite que mineradores individuais tenham um fluxo de receita mais estável.

O Que São Pools de Mineração?

As pools de mineração são grupos de mineradores que combinam seus recursos computacionais para aumentar as chances de encontrar blocos mais rapidamente. Ao invés de cada minerador trabalhar isoladamente, a pool reúne o poder de processamento dos participantes, distribuindo as recompensas proporcionalmente à contribuição de cada um. Isso torna os ganhos mais previsíveis e reduz a volatilidade associada à mineração solo. Além disso, algumas pools oferecem benefícios adicionais, como ajustes automáticos de dificuldade e pagamentos mais frequentes.

Mineração em Nuvem: Vale a Pena?

A mineração em nuvem consiste na locação de poder computacional de terceiros para minerar Bitcoin sem a necessidade de adquirir equipamentos próprios. Embora essa alternativa pareça conveniente, há vários fatores que podem comprometer sua rentabilidade. Muitos serviços cobram taxas elevadas, reduzindo o retorno do investimento. 

Além disso, a falta de transparência de algumas plataformas pode indicar esquemas fraudulentos, onde mineradores pagam por contratos que nunca geram lucros reais. Outro risco significativo é a instabilidade das empresas que prestam esse serviço. 

Caso a provedora de mineração em nuvem encerre suas operações, os investidores podem perder completamente seus aportes. Portanto, antes de optar por esse modelo, é essencial analisar detalhadamente os custos, termos do contrato e a reputação da empresa.

Mineração de Bitcoin é Rentável no Brasil?

Quanto Custa Minerar Bitcoin no Brasil?

A mineração de Bitcoin no Brasil envolve custos elevados com eletricidade, equipamentos e manutenção. O preço médio da eletricidade no país, de aproximadamente R$ 0,83 por kWh, é um dos maiores desafios para os mineradores, impactando diretamente a rentabilidade da operação. 

Uma única mineradora ASIC consome cerca de 3.250 watts, gerando um custo operacional elevado, que pode superar os lucros obtidos com a mineração. Para mitigar esse problema, muitos mineradores buscam regiões com energia mais barata, como fontes hidrelétricas e solares. Alternativas como contratos de energia renovável também são exploradas para reduzir despesas.

Qual o Impacto do Halving na Mineração?

O halving é um evento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzindo pela metade a recompensa de Bitcoin por bloco minerado. Esse mecanismo está programado para controlar a emissão de novas moedas e manter a escassez do ativo. O próximo halving, previsto para 2024, reduzirá a recompensa de 6,25 BTC para 3,125 BTC por bloco. 

Essa mudança aumenta a competitividade do setor, pois reduz a receita dos mineradores, exigindo investimentos em equipamentos mais eficientes e estratégias para reduzir custos operacionais. Mineradores menos preparados podem ser forçados a encerrar suas operações se não conseguirem manter a rentabilidade.

 Previsão de Rentabilidade para 2025

A rentabilidade da mineração de Bitcoin em 2025 dependerá de múltiplos fatores, incluindo o preço da criptomoeda, a dificuldade de mineração e os custos operacionais. Se o preço do Bitcoin subir significativamente, a mineração pode continuar lucrativa, mesmo com o impacto do halving. 

No entanto, mineradores que operam com custos elevados de eletricidade e equipamentos menos eficientes podem enfrentar dificuldades para manter a rentabilidade. Pequenos mineradores terão mais desafios para competir, tornando essencial a participação em pools de mineração para garantir retornos mais previsíveis. 

Além disso, estratégias como diversificação do portfólio de investimentos e aproveitamento de créditos de carbono podem se tornar diferenciais importantes para a sustentabilidade da atividade.

Como Começar a Minerar Bitcoin? Passo a Passo

Passo 1 – Calcular a Rentabilidade Antes de Começar a Minerar Bitcoin

Utilize uma calculadora de mineração para estimar custos operacionais, consumo energético e retorno financeiro antes de investir.

Passo 2 – Comprar o Equipamento Certo

Escolha um minerador ASIC eficiente, levando em conta o hashrate, consumo de energia e custo-benefício.

Passo 3 – Escolher um Software de Mineração

Opte por softwares compatíveis com seu hardware, como NiceHash, CGMiner ou Braiins OS+.

Passo 4 – Escolher uma Pool de Mineração

Associe-se a uma pool para garantir ganhos mais previsíveis e reduzir o tempo necessário para obter recompensas.

Passo 5 – Criar uma Carteira de Bitcoin

Escolha uma carteira segura para armazenar os Bitcoins minerados, considerando carteiras frias para maior segurança.

Passo 6 – Começar a Minerar Bitcoin

Instale o software, ajuste as configurações e acompanhe métricas de desempenho para otimizar a operação continuamente.

Alternativas à Mineração Tradicional

Cloud Mining (Mineração na Nuvem)

A mineração na nuvem permite que investidores aluguem poder computacional de terceiros, eliminando a necessidade de adquirir e manter equipamentos físicos. Essa alternativa pode parecer atrativa, pois reduz os custos iniciais e a complexidade operacional.

No entanto, contratos de mineração em nuvem costumam incluir taxas elevadas, impactando negativamente a rentabilidade. Além disso, muitos serviços de mineração na nuvem operam com falta de transparência, sendo alvos frequentes de fraudes e golpes.

Antes de investir em mineração na nuvem, é essencial analisar cuidadosamente os termos do contrato, as taxas envolvidas e a reputação da empresa prestadora do serviço.

Web Mining (Mineração via Navegador)

A mineração via navegador, também conhecida como cryptojacking, ocorre quando sites utilizam o poder computacional dos visitantes sem autorização para minerar criptomoedas. Esse método geralmente acontece através de scripts maliciosos embutidos em páginas da web, que consomem recursos do processador do usuário para gerar criptomoedas. Embora existam formas legítimas de web mining, como programas que permitem o usuário optar por contribuir voluntariamente, a maioria das práticas é considerada prejudicial.

Staking e Outras Alternativas

O staking consiste na participação ativa na validação de transações de criptomoedas que utilizam o modelo Proof of Stake (PoS). Diferente da mineração tradicional, o staking não exige alto poder computacional, pois os validadores são escolhidos com base na quantidade de moedas que possuem e bloqueiam na rede. Essa alternativa consome menos energia e pode oferecer retornos estáveis aos investidores. Além disso, algumas plataformas permitem o staking automático, facilitando o processo para iniciantes.

Como Minerar Bitcoin: Conclusão

A mineração de Bitcoin continua sendo uma atividade essencial para o funcionamento da rede, mas não é mais tão acessível quanto nos primeiros anos. O aumento da dificuldade, os custos elevados de energia e a necessidade de equipamentos especializados tornaram essa prática cada vez mais desafiadora para pequenos mineradores.

No Brasil, fatores como o alto custo da eletricidade e a carga tributária sobre importação de equipamentos impactam significativamente a rentabilidade. Para quem deseja entrar nesse mercado, planejar bem os investimentos e considerar alternativas, como mineração em pool ou mesmo estratégias de staking, pode ser a melhor forma de otimizar os retornos.

Com o halving se aproximando, a competição na mineração tende a aumentar, tornando essencial a busca por eficiência e inovação. Para muitos investidores, pode ser mais vantajoso comprar Bitcoin diretamente do que tentar minerá-lo. No entanto, para aqueles dispostos a investir em infraestrutura e energia barata, a mineração pode continuar sendo um modelo de negócio rentável.

Perguntas Frequentes sobre Como Minerar Bitcoin

Ainda vale a pena minerar Bitcoin em 2025?

Qual é o melhor equipamento para minerar Bitcoin?

Quais são os principais custos envolvidos na mineração de Bitcoin?

Neste artigo

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Luciana Gomides

Jornalista e redatora Web com foco nas editorias de finanças, tecnologia e entretenimento digital. Leia mais

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